What are you gonna do with all that junk?

Sabe uma cena que me irrita bastante?
A imagem de uma pessoa bem gorda comendo Junk Food.

Isso sempre me deixou inconformado. Toda vez que eu me deparo com algo parecido, gasto muito tempo pensando no porquê disso estar acontecendo.

Penso em falar com a pessoa, fazer perguntas para ver se entendo a situação. "Meu Deus! Você não consegue evitar? Você gosta de ser obesa? É mais forte que você? Me explica, por favor?" São algumas das que passam pela minha mente.

Além de outros pensamentos do tipo: "Será que a vida desta pessoa faz algum sentido? Ela trabalha para quê? Ele se diverte como? Ela sonha com o quê?" Etc, etc, etc...

Tudo isso só mostra o quão idiota eu sou.
Como se o motivo mór da gordura da pessoa fosse a comida porcaria que ela está ingerindo naquele momento (e mesmo que fosse). Existem tantos fatores, eu acho. E se ela gostar de ser assim? E se quiser ser deste tipo?

A questão é que na minha mente as respostas são muito simples, teoricamente. E o que eu tenho bem resolvido dentro de mim parece que já está resolvido dentro de todos. Embora as coisas que ainda não se resolveram para mim, pareçam ser problemas únicos e exclusivamente meus, os quais ninguém compreende (apesar de eu estar buscando empatia há um bom tempo).

Eu acho que eu nunca vou entender a "gordinha no Mc Donald's"...
Mesmo eu me identificando com ela a cada dia.

[...]

Ontem o pastor pregou sobre sete (apesar de eu ter anotado oito) pré-requisitos que a pessoa precisa ter para evangelizar.

Eu não me identifiquei com metade deles (e se eu for bem sincero, com nenhum), isso talvez explique uma frustração minha.

Apesar que do oitavo eu gostei bastante, mas foi quase coisa da minha cabeça; este era assim: "Ame a Deus acima de todas as coisas".

Okay.