Me arrisquei a escrever novamente depois de um tempo sem praticar isso, graças a uma vontade súbita de externar o que eu tenho aqui dentro, ou simplesmente verbalizar o que está aqui (e talvez não me pertença).
Resolvi não esperar a vontade passar desta vez.
Então, aqui estou... Escrevendo.
[...]
O que eu quero externar na verdade é um questionamento - um pouco clichê - chamado: "A que ponto eu cheguei?"
Meu Deus, "A que ponto eu cheguei?" é uma boa pergunta.
Não tenho muito a dizer sobre Deus, pois não o conheço como gostaria (ou deveria).
Também não tenho nada a falar sobre o amor, afinal Deus é amor.
Sobre família, relacionamento, amigos... Nada sei. Nada aprendi.
Tenho menos assunto ainda.
O divertido não me diverte, o engraçado não me faz rir, o luxuoso não me cobiça...
Nem a comida tem me saciado, e o sono não me faz mais descansar.
As soluções não têm me solucionado.
Então, além de ter me tornado uma pessoa extremamente desinteressante à qualquer ser humano normal, ou aos anjos, ou a mim mesmo, o único assunto que me restou foi "minha própria vida".
Parece que tenho uma vida da qual não posso reclamar, é verdade.
Mas confesso que gostaria de ir um pouco mais além de mim mesmo neste aspecto.
Só de imaginar que estou fadado a acordar e dormir, todos dos dias, lutando pelos meus próprios ideais me frusto num nível bem profundo.
Afinal para que serve a vida, senão pra isso?
(Deus, me mostra. Eu suplico.)
Quanto mais eu busco o meu chamado, parece que fico mais longe dele.
Será que tenho feito as escolhas certas?
Ou será que sou covarde o suficiente para não arriscar como deveria?
Será que estou tendo uma vida "em cima do muro"?
Enfim... A que ponto eu cheguei?
Eu não sei.
Eu... Não sei.
[...]
Existe frase mais sincera do que "eu não sei"?
Com certeza que sim! Mas "eu não sei" qual.
Talvez seja: "Jesus".
[...]
"Pai, eu oro para que eu tenha pleno conhecimento de quem você é.
E muito obrigado por tudo.
Amém."
domingo, 14 de março de 2010
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