As quatro últimas vezes que eu ouvi alguém citando a palavra de Deus foi a respeito da árvore do conhecimento do bem e do mal... Quatro últimas vezes!
Será que Deus está querendo me ensinar algo?
1) A primeira foi Robert Bell... Ele falava de luxúria, pois "o fruto da árvore era agradável aos olhos e bom para a boca"(algo assim)... O problema não era o fruto, ele era gostoso... Ativava os sentidos mais humanos, mexendo com a visão, olfato, tato... Paladar.
O problema era a PROMESSA que vinha junto com o fruto.
"Certamente não morrerás" ele disse... E ela comeu.
"Serás como Deus"... E ele também comeu.
E tiveram vergonha de Deus, de sua liberdade, de sua nudez.
A grande questão envolvendo a lúxuria é que junto com ela vêm promessas que não serão cumpridas.
Não, você não vai ser assim se tiver isso. É mentira.
Nada disso, não vai sentir o que está querendo se fizer aquilo com tal pessoa. Mentira mais uma vez.
Menos ainda, comprando isso não vai ganhar aquilo. Bem... É... Mentiram para você.
Outro ponto muito forte foi a respeito da desobediência.
Desobedecer à Deus vai muito além da fraqueza em si, mas o problema está em assumir que "o que Deus tem para sua vida não é bom o bastante". E eu nunca tinha visto deste modo.
[...]
2) A segunda pessoa que veio abordando o mesmo tema foi um amigo meu, na casa dele.
Mas agora o foco estava no caminho até o jardim, até à árvore, ou às árvores. Já que o comer do fruto errado prejudicou o acesso até o fruto certo, este da "árvore da vida". Como a humanidade foi expulsa do Éden, virou uma questão de batalha espiritual chegar a ele novamente, pois até anjos foram envolvidos na história bloqueando a passagem.
Também não havia parado para pensar que o homem, provavelmente, comia livremente da árvore da vida. Imaginava que ele não comia de nenhuma das duas, mas faz muito sentido vê-lo comendo da árvore certa diariamente.
O grande ganho foi lembrar que Jesus veio apresentar um "novo e vivo caminho".
E que a diferença entre salvos e não-salvos, não está em não pecar ou pecar menos... Mas em reconhecer que temos livre acesso a Deus.
[...]
3) A terceira vez foi um pastor lá da igreja que eu frequento.
Ele falava a respeito de conexão.
Que o relacionamento com Deus está longe de ser um meio de apenas receber as coisas, contudo tem mais a ver com "download" e "upload"... Com conectar.
Isso resume relacionamento.
E como fomos desconectados por Adão e reconectado por Jesus.
Com isso, mais uma vez, fui lembrado que minha frequência na igreja não deve ser pensando no que eu posso receber, mas pelo contrário, no que eu posso dar. Servir. Perder a vida.
[...]
4) A última vez foi ontem, quando o pregador falava de 3 tipos de frutos ruins, que não devem ser comidos:
- O fruto verde, não maduro - este fruto ainda não está na hora de ser tirado da árvore, menos ainda colocado na boca, ele pode ser bom... Mas ainda não está pronto;
- O fruto podre por dentro - Ele parece bom por fora, mas está estragado... Sobre falsas aparências e sugestões diabólicas;
- E o fruto bom, de Deus, perfeito, ideal, abençoado, mas... DO OUTRO! Putez... Esta doeu. Deste eu quero falar um pouco.
O fruto é tudo de certo que poderia ser, mas ele não é seu.
O grande problema do fruto do outro, é que... Bem, ele NÃO NOS PERTENCE.
Deus tem bençãos para cada um. Mas isso não significa que o seu chamado é igual do seu vizinho; que a sua família é gêmea da dele; que seu emprego ou salário é o mesmo; que seu "seja-lá-o-que-for-que-deseja-tanto" é para você também tanto quanto é pra ele.
Essa palavra cutucou o mais profundo do meu ser... Ela foi bem lá na gaveta dos podres, pegou minha lista de coisas invejadas e esfregou na minha cara. Até que eu entendesse.
Pois "Deus tem o melhor para minha vida, visto que isso é o melhor para mim e para mais ninguém!"
E o contrário tá valendo.
É personalizado
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Bem, vamos ver o que receberei no culto de hoje a noite.
domingo, 3 de agosto de 2008
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