"E orou ao SENHOR, e disse: Ah! SENHOR! Não foi esta minha palavra, estando ainda na minha terra? Por isso é que me preveni, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus compassivo e misericordioso, longânimo e grande em benignidade, e que te arrependes do mal. Peço-te, pois, ó SENHOR, tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver." (Jonas)
Não, eu não seria o José do Egito. A resposta certa para a pergunta "Qual personagem bíblico você seria?" é Jonas. Eu definitivamente me identifico com o rapaz, embora queira acreditar que sou o maior dos meus irmãos, que sou uma pessoa irrepreensível, que tudo que eu faço prospera e que essas coisas que lemos em Gênesis a respeito do 'rapaz que interpretava sonhos' (não pude deixar de me referir a 'eles' no meu blog) também se refletem na minha vida.
Lendo Jonas, percebe-se o quanto ele conhecia Deus e entendia quem o Senhor era; e o quanto ele não queria fazer o que estava claro ser uma ordem dos céus por causa de seu próprio juízo.
O pior não é desconhecer o que Deus quer para sua vida, mas, pelo contrário, é saber disso com clareza e correr para o lado diametralmente oposto.
"Senhor, eu não concordo com o que está me dizendo."
"Não, eu sei... Tem razão, mas..."
"Por que comigo tem de ser assim?"
"Eu não quero. Só isso... Não consigo querer. Me perdoa."
Deveriam ser frases bem recorrentes para Jonas, ao menos para 'um amigo de um amigo meu' elas são.
O lance é entender que esta misericórdia de Deus que funciona para os outros também serve para nossas vidas. E que, graças a Ele, seus planos para nós não podem ser frustados.
Eu creio. Amém!
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